Conforme declarado pelo Portal AgroalimentarioNa quarta-feira, 21 de junho, a Direção Geral de Biossegurança e Segurança Alimentar (DIGEBIA) do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca lançou a campanha de comunicação "Vamos evitar que isso aconteça". Essa iniciativa, apoiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), pede que a população se conscientize dos riscos de trazer para o país produtos de origem animal ou vegetal que não são permitidos.
Aumento dos controles para evitar danos maiores
No início das palestras, no âmbito da coletiva de imprensa convocada pelo Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), Andrés Salvogerente da Área de barreiras de saúde foi o primeiro a falar sobre a importância da campanha. Com relação a isso, ele argumentou que "a entrada de uma doença por meio de um animal, planta ou produto pode afetar a saúde da população, o meio ambiente, a produção agrícola nacional e comprometer nossas exportações, gerando prejuízos econômicos e sociais de grande magnitude"..
No decorrer deste ano, os controles em mais de 40 pontos de entrada no país apreenderam e destruíram mais de 74.000 quilos de produtos veterinários, carne, laticínios e vegetais.
O DIGEBIA e o MGAP Entre outras coisas, eles buscam informatizar e automatizar o gerenciamento de riscos na fronteira, gerar sinergias com diferentes órgãos estatais e realizar campanhas de comunicação para uruguaios e estrangeiros que entram no país.
Produtos de origem animal e vegetal que não podem entrar no país
No vídeo animado oficial da campanha "Vamos evitar que isso aconteçaSão especificados os produtos e elementos de origem animal ou vegetal cuja entrada no território nacional não é autorizada.
Com base na ordem de menção no tema musical da campanha, os seguintes produtos não podem ser inscritos:
- Carne bovina, de vitela, suína e ovina
- Aves e peixes
- Salsichas
- Frutas, flores, plantas, cogumelos e folhas
- Madeiras, méis, raízes e pólen
- Animais exóticos ou domésticos
- Insetos, abelhas e ácaros
- Agroquímicos e produtos veterinários
- Laticínios: queijo, sorvete, leite, manteiga e iogurtes
- Couros, peles, chifres, galhadas, cascos, ossos e penas
- Ovos
Gerar maior conscientização e uma mudança de mentalidade
O diretor da DIGEBIA, Virginia GuardiaEle enfatizou a importância de aumentar a conscientização entre os cidadãos e estrangeiros sobre a preservação do status sanitário do país.
As ações estão sendo coordenadas com organizações que compartilham a visão de preservar a saúde animal e vegetal do país, bem como com aquelas que promovem a educação de jovens.
Guardia acrescentou: "Os controles podem ser reforçados, profissionalizados ou mais rígidos, mas nunca serão suficientes se nós, como sociedade, não entendermos a importância de preservar a saúde dos animais e das plantas"..
O Ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca, Fernando Mattos, encerrou a conferência reafirmando a importância da conscientização e da mudança de mentalidade em relação ao manuseio de produtos de risco.
A hierarquia especificou isso, "Um exemplo recente é a Copa do Mundo Sub-20, em que 70.000 uruguaios viajaram para a Argentina, atraídos pelos preços".. Nesse contexto, Fernando Mattos acrescentou: "Portanto, um ato inocente, como receber um presente de um parente que estamos visitando no exterior, seja uma planta, um artesanato ou um presente de um amigo ou membro da família. (...), pode representar um risco e a conscientização de nossos concidadãos, mas também do turista, é fundamental para evitar males maiores"..