O agroturismo consiste em viagens recreativas para um ambiente rural, ou seja, visitar e aprender sobre as atividades de fazendas, vilarejos, propriedades rurais, entre outros. Em geral, as operadoras de agroturismo não têm o turismo como sua principal fonte de renda, mas sim atividades de produção agrícola e pecuária.
Localizado a 45 minutos da cidade de Cusco, no distrito de Pisac, na província peruana de Calca, está o Parque da Batata. Um espaço de 7.238 hectares, administrado por cinco comunidades indígenas: Amaru, Chawaytire, Pampallacta, Paru Paru e Sacaca, que contam com o apoio de várias organizações ambientais.
Agrobiodiversidade
Em 2020, o Parque da Batata foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Irrigação do Peru (MINAGRI) como uma Zona de Agrobiodiversidade. Essa iniciativa valorizou as 1.330 variedades de batata que são conservadas no local.
No Peru, as zonas de agrobiodiversidade são áreas geográficas determinadas em virtude de sua riqueza nativa, cultural e ecológica, nas quais os povos indígenas, de acordo com suas tradições, gerenciam e conservam os recursos genéticos de seus campos e ecossistemas antigos.
Atividades turísticas
Os visitantes desse belo canto de Cuzco poderão participar de trabalhos agrícolas e ver exposições de técnicas nativas de preservação de batatas. Os visitantes também poderão ver exposições de tecelagem tradicional, cerâmica e joias, e aprender a fazer sabonetes e infusões com ervas naturais locais. A proposta de agroturismo também inclui apreciar exposições culinárias, fazer visitas guiadas à lagoa Kinsa Qocha e observar sua beleza natural.
O parque é o lar de vicunhas, alpacas, veados, viscachas, chinchilas, pumas, gambás e uma grande variedade de beija-flores.
A experiência de visitar o Parque da Batata é acompanhada de uma recepção calorosa com músicas e danças típicas dos povos indígenas da região, que ensinam aos visitantes parte de sua sabedoria ancestral.